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http://hdl.handle.net/10174/25531
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Title: | Os novos standards: pianistas de jazz e o repertório pop-rock |
Authors: | Diniz, Alexandre Henrique de Sousa |
Advisors: | Lopes, Eduardo |
Keywords: | Jazz Repertório Pop-Rock Standards Piano-Jazz |
Issue Date: | 3-Apr-2019 |
Publisher: | Universidade de Évora |
Abstract: | Nas primeiras décadas, os músicos de jazz encararam as canções populares como uma
fonte de bases para a improvisação. Essas canções, habitualmente apelidadas de standards,
tinham a dupla vantagem de serem conhecidas pelas audiências e conterem estruturas assentes
em fórmulas relativamente previsíveis para os músicos. No jazz actual, os músicos continuam
a tocar muitas destas antigas canções. Nos anos 60, com a ascensão do pop-rock ao estatuto de
música popular dominante, os músicos de jazz abandonaram quase totalmente a prática de
adaptação de repertório popular, salvo algumas excepções. Este trabalho é sobre esses músicos
que continuaram a observar as canções pop-rock pós-anos 60 como matéria válida para a sua
prática de jazz. O foco centra-se em três estudos de caso sobre diferentes pianistas de jazz
contemporâneos e as suas releituras de canções pop-rock. Trazer material pop-rock para o
universo do jazz implica a existência de fronteiras. São aqui discutidas as diferentes definições
de jazz e a colocação destas fronteiras, bem como o significado dos standards de jazz. Dadas as
opiniões opostas acerca da colocação de fronteiras, e as confusões e contradições em torno dos
diferentes significados de jazz enquanto género musical, torna-se relevante uma observação do
jazz enquanto comunidade de pessoas envolvidas na sua criação, promoção e consumo. Nesta
área, os aspectos sociais do jazz centram-se mais no reconhecimento da pessoa, da sua educação
como músico, do seu auto-investimento em conhecer e tocar na tradição do jazz, na sua
abordagem à música em geral e às canções pop-rock em particular, do que nas características
musicais da adaptação em si. Mais significativo do que o reconhecimento de uma adaptação de
uma canção pop-rock como jazz, torna-se o reconhecimento de alguém como um verdadeiro
músico de jazz; ABSTRACT: The new standards: Jazz pianists and the pop-rock repertoire
In the early decades, jazz musicians have turned to popular songs as a resource for
improvisation vehicles. Those tunes, usually called standards, had the dual advantage of being
known by the audience and having frameworks built on relatively predictable formulae for the
musicians. In today’s jazz, musicians keep playing many of those early tunes. With the 60’s
rise of pop-rock as the dominant popular music, jazz musicians almost abandoned the practice
of adapting popular repertoire, with a few exceptions. This work is about those musicians that
kept looking for post-60’s pop-rock tunes as valid resources for their jazz practice. The focus
is on three case studies about different contemporary jazz pianists and their reworking of poprock
songs. Bringing pop-rock tunes to the jazz field implies the existence of boundaries. The
different definitions of jazz and the placement of these boundaries are discussed, as well as the
meaning of jazz standards. Given the opposing opinions about the placement of boundaries, the
confusions and contradictions surrounding the different meanings of jazz as a musical genre,
the observation of jazz as a community of people involved in its creation, promotion and
consumption becomes relevant. In this field, the social aspects of jazz are more focused on the
recognition of the person, his or her background as a musician, the self-investment in knowing
and playing in the jazz tradition, the way he or she approaches the music in general and poprock
songs in particular, than the musical characteristics of the adaptation in itself. More
significant than acknowledging the adaptation of a pop-rock song as jazz, becomes the
acknowledging of someone as a truly jazz musician. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/25531 |
Type: | doctoralThesis |
Appears in Collections: | BIB - Formação Avançada - Teses de Doutoramento
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