O restauro artístico em Portugal no século XIX foi dominada pelo príncipio da reconstituição do suposto estado original do objecto ou do imóvel a intervencionar. Este príncipio ocupou o lugar deixado vago pela ausência de uma reflexão teórica sobre o restauro e determinou os critérios de intervenção, levando a alterações significativas da aparência e da materialidade das obras de arte intervencionadas.