A questão do restauro e da preservação do património em perspectiva histórica ganha uma dimensão muito significativa em Évora no século XVI, a partir do exemplo de D. Mariana de Castro e das suas exigências para com um mestre tapeceiro no restauro de uns panos de armar em 1597. O documento, transcrito e analisado, demonstra a existência de um público exigente numa cidade cosmopolita e assento de Corte, acostumada à presença de mestres, artistas e intelectuais.