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http://hdl.handle.net/10174/22880
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Title: | coisas de vinho - 2016-2017 |
Authors: | cupeto, carlos |
Keywords: | vinho ciência arte debate/tertúlia comunicação cultura tradição vinha universidade de évora |
Issue Date: | Jan-2018 |
Abstract: | Nada é tão transversal como os patrimónios associados à vinha e ao vinho.
A vinha, o vinho, a chave de grandes histórias, mistérios, artes e ciência. A vinha revela nos seus cachos os segredos que escondem as rochas, os solos, o clima, a cultura e a tradição. No copo tudo isto se bebe. No Alentejo tudo isto se sente com grande acuidade e, também por isto, o vinho e tudo à volta é o mote para Coisas de Vinho, uma tertúlia, conversa informal com saber.
A vinha, enquanto cultura agrícola, é a mais importante do a país. Nenhum outro país no mundo tem, relativamente, tanta área de vinha plantada, esta relevância é particularmente evidente no Alentejo. Também é Portugal o país que mais diversidade de casta tem.
Portugal é pois um país com enorme responsabilidade no setor e evidencia uma cultura e tradição associada ao vinho como poucas nações. Portugal tem muito a ganhar com este setor, não é por acaso que em 2015 Reguengos de Monsaraz foi cidade europeia do vinho e que o seu presidente da Câmara é o presidente da Rede Europeia das Cidades do Vinho que inclui mais de 600 localidades.
Como em tudo o resto o “cada um por si” não é a melhor opção, no Alentejo há muito para fazer, o produto tem que se estruturar como região vínica, muitos dos que estão fora têm que estar dentro (a oferta tem que ser conhecida e acessível), têm que se formar pessoas que saibam transmitir toda a história e conhecimento à volta do vinho (não basta dizer umas generalidades, os turistas são cada vez mais exigentes e querem experienciar e saber tudo o que for possível, já que mais não seja para contar nos jantares com os amigos), toda a região tem que dizer alguma coisa, os media locais/regionais têm um papel muito importante na criação de cultura e na divulgação e o setor deve considera-los.
O Alentejo, enquanto território vinícola, distingue-se positivamente das restantes regiões, em quantidade, qualidade e tradição. O “sabor deste lugar” onde vivemos está no vinho como em nenhum outro alimento. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/22880 |
Type: | report |
Appears in Collections: | GEO - Relatórios
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