Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10174/22096

Title: ECOSSISTEMAS DA PLATAFORMA CONTINENTAL
Authors: Domingos, Isabel
Gameiro, Carla
Ferreira, Afonso
Adão, Helena
Amorim, Ana
Brotas, Vanda
Cabral, Henrique
Chainho, Paula
Costa, José Lino
Serrano Gordo, Leonel
Brito, Ana Cristina
Editors: Domingos, Isabel
Brito, Ana
Keywords: Diretiva Quadro Estratégia Marinha (DQEM
Bom Estado Ambiental
plataforma continenta
Issue Date: 3-Nov-2017
Publisher: DGRM - Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos Edição Eletrónica - 2017
Citation: Domingos I., Gameiro C., Ferreira A., Adão H., Amorim A., Brotas V., Cabral H., Chainho P., Costa J.L., Gordo L.S., Newton A., Sousa F., Teixeira H., Vieira A.R., Zilhão R., Brito A.C. (2017). Ecossistemas da Plataforma Continental. DGRM, Lisboa, Portugal. E-book disponível em www.sophia-mar.p
Abstract: Terra é um planeta azul, em que 70% da superfície está ocupada por mar. Mais de 90% desse enorme volume está a profundidades superiores a 200 metros, onde a luz escasseia e a vida toma contornos diferentes dos que se observam nas zonas onde a energia solar penetra. O fundo do mar, na sua escuridão, é a última grande fronteira marinha a ser explorada. Denominado “mar profundo”, esse gigantesco ambiente, cujo potencial para o desenvolvimento de pesquisas é igualmente imenso, é o maior bioma na Terra e tem uma série de características que o tornam distinto dos outros ecossistemas marinhos e terrestres. É comum afrmarse que o ser humano conhece melhor a superfície lunar do que o fundo do mar. De facto, só para chegar a uns escassos 40 metros de profundidade temos que utilizar um escafandro, e os 100 metros já se tornam impossíveis de visitar sem o recurso a um submarino. O conhecimento que se vem adquirindo sobre estes ambientes profundos mostra que provavelmente neste bioma vivem mais de um milhão de espécies animais ainda desconhecidas (sem falar dos microrganismos, que em algumas zonas são mais de 90% da biomassa dos sedimentos (Danovaro et al., 2015)). É, pois, necessário estudar esta biodiversidade e, como tal, dezenas de novas espécies de peixes, corais e outros animais são descobertos anualmente. Nas últimas décadas, e essencialmente como consequência da disponibilidade de modernos instrumentos tecnológicos, os registos de novas espécies têm aumentado. Nos dias de hoje existem robôs e sensores que conseguem ir mais fundo, flmando e recolhendo organismos destes ambientes remotos para serem estudados. Foi gra- ças a eles que, e apenas no fnal dos anos setenta, se descobriram as fontes hidrotermais e mais recentemente os bancos de corais de profundidade. Apesar de desconhecido, o mar profundo é um bioma extraordinariamente importante, pois dele dependem a sequestração de carbono, a regeneração de nutrientes, entre outros. Na realidade, a maioria dos ciclos biogeoquímicos do planeta estão largamente dependentes deste grande bioma. O presente guião pretende ser uma abordagem inicial ao mar profundo, aos seus ecossistemas, biodiversidade e processos.
URI: http://hdl.handle.net/10174/22096
Type: article
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