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http://hdl.handle.net/10174/21795
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| Title: | Herança cultural e práticas do restauro arquitectónico em Portugal durante o Estado Novo : intervenção nas fortificações do Distrito de Portalegre |
| Authors: | Bucho, Domingos José Caldeira Almeida |
| Advisors: | Jorge, Virgolino Ferreira |
| Keywords: | Restauro Restauro arquitectónico Distrito de Portalegre Fortificações |
| Issue Date: | 2000 |
| Publisher: | Universidade de Évora |
| Abstract: | RESUMO: Esta investigação considerou, como objectivos fundamentais, a resposta às seguintes questões: -Que herança cultural- europeia e portuguesa- recebeu o Estado Novo em matéria de intervenção dos monumentos? - Como se processou a intervenção do Estado Novo na arquitectura militar do distrito de Portalegre? - Por que permaneceu Portugal, durante o Estado Novo, serodiamente oitocentista em matéria de restauro? - Quais as consequências científicas deste processo para a História da Arquitectura Militar em Portugal? A investigação conduziu à conclusão geral de que o Estado Novo se alheou da nova filosofia de intervenção consagrada na Carta de Atenas (1931), e aceitou, mais em teoria do que na prática, o preceituado na Carta de Veneza (1964), porque, subordinando toda a vida cultural a objectivos de cariz político-ideológicos ditatoriais, mais lhe convinha a reconstrução em estilo, sem rigor científico e sem respeito pela substância histórica. O castelo constituiu um fortíssimo "emblema" do Estado Novo, sobretudo no seu período áureo, tornando-se necessário, politicamente, "reintegrá-lo" nas suas "feições primitivas", purificando-o de todas os acrescentos espúrios - entenda-se, não medievais - para que o regime melhor se apresentasse, perante a Nação, como o legítimo herdeiro e restaurador de um passado glorioso, no âmbito de uma historiografia também ela revista politicamente. Paralelamente, o Modernismo português alheou-se desta temática: uma arquitectura nova, sem concessões, afastava-os dos testemunhos do passado, base argumentativa de academistas e historicistas. Considera-se que é imprescindível fazer a história do restauro das fortificações para que se atinja um conhecimento científico sobre a História da Arquitectura Militar em Portugal. |
| URI: | http://hdl.handle.net/10174/21795 |
| Type: | doctoralThesis |
| Appears in Collections: | BIB - Formação Avançada - Teses de Doutoramento
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