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http://hdl.handle.net/10174/20182
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Title: | Geo-morfo-evolução de Setúbal e Évora: paralelismos e diversidades |
Authors: | Tomé, Manuela Tereno, Maria Monteiro, Maria |
Editors: | Rede Lusófona de Morfologia Urbana / Portuguese-language Network of Urban Morphology (PNUM) |
Keywords: | Morfologia urbana; cartografia; desenvolvimento urbano; Setúbal; Évora. |
Issue Date: | 15-Jul-2016 |
Publisher: | Rede Lusófona de Morfologia Urbana / Portuguese-language Network of Urban Morphology (PNUM) |
Citation: | Tome, Manuela, Tereno, Maria, Monteiro, Maria, (2016), Geo-morfo-evolução de Setúbal e Évora: paralelismos e diversidades, . Rede Lusófona de Morfologia Urbana / Portuguese-language Network of Urban Morphology (PNUM). |
Abstract: | Resumo
As cidades apresentam no seu desenvolvimento características comuns, embora em cada uma se verifique uma
entidade intrínseca e determinada por vários fatores, nomeadamente a morfologia e o desenho urbano. Estes são
influenciados pelo processo de instalação da cidade, numa determinada época, com uma posição específica no
território funcional e num sítio com características topográficas e geográficas, que irão informar a criação das várias
dimensões da configuração urbana; económicas; funcionais; sociológicas; estéticas e simbólicos. Temos, assim,
cidades com os seus elementos estruturantes distintos: ruas; praças; quarteirões, equipamentos; edifícios singulares
e a arquitetura de caracter corrente, que as distinguem. Analisemos o exemplo das cidades de Setúbal e Évora sob
estes aspetos e as suas diferentes configurações morfológicas. A cidade de Setúbal instalou-se numa local que lhe
assegurou boas condições naturais de defesa, boa exposição solar, proteção dos ventos, facilidade de recursos
económicos assentes nas actividades fluvio-marítimos, condições geográficas de comunicação quer por via terrestre,
quer por via fluvial e marítima, através do Oceano Atlântico. A urbe, que beneficiou de grande desenvolvimento no
período de ocupação romana, terá sofrido, posteriormente, um período de decadência, tendo sido reocupada com a
reconquista cristã. A área urbana inicial foi cercada, no séc. XIV, por uma cintura de muralhas. No séc. XVII a
construção da segunda estrutura defensiva, abaluartada, circunscreveu também os arrabaldes e conteve a
consolidação urbana até ao final ao séc. XIX. Évora é uma urbe que, remontando a data indeterminada, conserva
ainda hoje o seu centro histórico circunscrito por um conjunto notável de muralhas cuja construção remonta à Baixa
Idade Média. O desenvolvimento da cidade ocorreu a partir dos eixos que ligavam as principais portas situadas no
circuito amuralhado quer o mais antigo que remontava ao período romano-godo quer o seguinte da época medieva,
ou o mais recente, o Sistema Vauban do século XVII. O tecido urbano foi-se densificando ao longo dos séculos
constatando-se actualmente a existência de espaços urbanos livres no casco histórico de tipologias diversas. No caso
de Setúbal o tecido urbano foi sendo formado, com uma forma alongada, sob a orientação de eixos paralelos à linha
de costa e o surgimento progressivo de praças, segundo um crescimento orgânico, embora submetido a uma estrutura
que seguiu em cada momento os parâmetros organizacionais definidores e geradores da forma urbana. A cidade de
Évora teve um desenvolvimento radio-concêntrico que evoluiu prolongando os eixos radiais, interligados através de
vias circulares. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/20182 |
ISBN: | 978-989-99484-6-4 |
Type: | article |
Appears in Collections: | ARQ - Artigos em Livros de Actas/Proceedings
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