|
Please use this identifier to cite or link to this item:
http://hdl.handle.net/10174/17373
|
Title: | Why Portugal is not replacing generations?: a period and cohort perspective in a comparative analysis with selected european countries |
Authors: | Tomé, Lídia Patrícia |
Advisors: | Mendes, Maria Filomena |
Keywords: | Cohort Fertility Period Postponement Portugal Adiamento Coorte Fecundidade Período Portugal |
Issue Date: | 2015 |
Publisher: | Universidade de Évora |
Abstract: | Historical low and lowest-low fertility patterns have been discussed in the context of the
individualization theory and the second demographic transition to provide empirical discussion
on the implications in the real number of births, and as well about the cause-effect association
between fertility, education, economic and employment stability. The fertility levels observed
across Europe over the past century are not only the direct result from changes in the period
fertility trends, but also the result from each individual choice conditioned by their birth cohort.
Therefore, once that fertility rates are accounting for fertility from different real cohorts,
disturbed by different period, it is implausible to disregard the inter-dependency between
synthetic and real cohorts.
With the aim to understand why Portugal is not replacing generations, based on a crosscountry
comparative analysis, we explore, in this thesis, the relationship between cohort and
period fertility postponement and the effect of this double postponement on the final period
quantum.
The observed transformations in the transition to parenthood can be seen as a result of the
modernization process, in which individuals behaviours are no longer conditioned only by the
personal background but in which variables that correspond to personal choice have more
predictive capability. This changes renewed the input decisions in the transition to parenthood
and how and when that would occur in the individual life history. Such transformation adjusted
also the own individual tempo and quantum fertility dynamics to the new socioeconomic
dynamics and to the increase female participation at the educational system and at the labour
market.
The increasing mean age at childbearing results from higher levels of education, later
transitions to the labour market and consequently due to the lack of economic stability later
family formation, and decreased the total fertility rate and changed the fertility dynamics. All
these individual, socio-economic and demographic changes are pushing Europe towards
accelerated aging and even that major changes in fertility occur in the short-run, possible fertility
increases may not be enough to avoid or counterbalance this tendency.
Thereby, this thesis addresses the most prominent features of current European fertility
trends: permanent low fertility rates and what determines later transitions to motherhood; the
impact of education evolution in the cohort fertility; and in the implications from the last
economic crisis in the postponing and recuperating countries; Porque não está Portugal a recuperar as suas gerações?
Uma perspectiva de calendário e geração numa análise comparativa
entre países europeus
Resumo:
Os níveis históricos de baixa fecundidade têm sido analisados no contexto das teorias da
individualização e da segunda transição demográfica, proporcionando uma discussão empírica
sobre as suas implicações no número real de nascimentos, bem como na relação de causa-efeito
entre fecundidade, educação e estabilidade laboral. Os níveis de fecundidade observados em toda
a Europa durante o século passado não foram apenas resultado direto de mudanças da
fecundidade do momento mas também condicionada pelo comportamento de fecundidade das
coortes de origem. Em consequência torna-se necessário analisar os padrões de fecundidade do
momento considerando a interdependência entre coortes sintéticas (do momento) e reais.
Tendo como objetivo central compreender porque não está Portugal a substituir as
gerações, apoiando-nos numa análise comparativa entre cinco países europeus, investigámos a
relação entre coortes reais e sintéticas e os seus comportamentos quanto ao adiamento da
fecundidade, bem como os efeitos desse(s) adiamento(s).
As alterações observadas na transição para a parentalidade, parecem ser o resultado do
processo de modernização da sociedade, no qual os indivíduos deixaram de estar principalmente
condicionados pelo seu contexto familiar de origem, em que as características adquiridas ao longo
da vida, preferências pessoais têm hoje um maior impacto nas decisões de formação e
constituição da família. Tais alterações transformaram as decisões individuais ajustando não
apenas o quantum mas também o tempo da fecundidade às novas dinâmicas socioeconómicas e ao
aumento da participação feminina no sistema educativo e no mercado de trabalho. O aumento da
idade média à fecundidade sendo igualmente o reflexo do aumento dos níveis de educação, da
entrada tardia no mercado de trabalho e do consequente adiar de estabilidade económica que
permita a formação de uma família, agrava a redução dos níveis de fecundidade.
Este adiamento característico de cada geração é influenciado por conjunturas críticas que
afetam em simultâneo os comportamentos dos indivíduos pertencentes a diferentes coortes
gerando formas de ajustamento com consequências imprevisíveis que conduzem a alterações
significativas a nível demográfico na Europa.
Em resumo, esta tese aborda questões fundamentais relacionadas com as atuais
tendências da fecundidade europeia: os determinantes para uma transição tardia para a
parentalidade, os continuados baixos níveis de fecundidade; o impacto da educação na evolução
da fecundidade das coortes; as implicações da recente crise económica não só nos países em
adiamento como também nos países em recuperação de fecundidade. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/17373 |
Type: | doctoralThesis |
Appears in Collections: | BIB - Formação Avançada - Teses de Doutoramento
|
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.
|