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http://hdl.handle.net/10174/15490
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Title: | Da imunopolítica. Medicalizar o corpo, governar a mente |
Authors: | Caselas, José Maria Santana |
Advisors: | Feron, Olivier |
Issue Date: | 2013 |
Publisher: | Universidade de Évora |
Abstract: | A abordagem da biopolítica hoje não é uma Rua de Sentido Único. O nosso
contributo reside na fundamentação de uma imunopolítica que deslinde o paradoxo de
uma protecção e negação da vida. A genealogia da medicalização e do totalitarismo,
desde Michel Foucault aos filósofos tributários do seu pensamento, é essencial para a
compreensão do presente. O dispositivo imunitário de Esposito, ou de acordo com a
nossa proposta, a imunobiopolítica, é um tema central desta tese.
A inclusão do homo democraticus neste percurso, que vai do liberalismo ao
republicanismo, culminando numa reflexão sobre o cosmopolitismo, não é alheia à
forma de problematização biopolítica e ao modo como a máquina governamental opera
nas sociedades liberais avançadas. Esses processos de subjectivação sustentam-se numa
farmacologia que elege o corpo e a mente como espaços governamentais. Haverá uma
alternativa à condição neoliberal? Privilegiamos nesta abordagem da modernidade a reconstituição
imunológica da figura do excluído/consumidor/estranho e da situação
económica emergente; ABSTRACT: Biopolitics today is not a one-sided approach. Our contribution to it is to lay the
foundations of an immunopolitics that deals with the paradox of simultaneously
protecting and denying life. To understand the present, it is necessary to delve into the
genealogy of medicalization and totalitarism, from Michel Foucault to the philosophers
indebted to his thought. Immunobiopolitics, a proposal presented here on the basis of
Esposito’s immunitary device, is central to this study.
The inclusion of the homo democraticus in the trajectory from liberalism to
republicanism, building up to a reflection on comopolitanism, is integral to the
problematics of biopolitics, as well as to the machine of government in advanced liberal
societies. Such processes of subjectification rely on a farmacology that marks body and
mind as governmental sites. Is there an alternative to the neo-liberal condition? This
study will privilege the immunological reconstitution of the emerging economic
situation, as well as that of the figure of the outcast/consumer/stranger in the modernity. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/15490 |
Type: | doctoralThesis |
Appears in Collections: | BIB - Formação Avançada - Teses de Doutoramento
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