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http://hdl.handle.net/10174/13212
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Title: | O Monte Alentejano na encruzilhada do tempo |
Authors: | Mascarenhas, José Manuel de Barata, Filipe Themudo Capelo, Sofia |
Keywords: | Monte alentejano paisagem património vernácula valorização do património |
Issue Date: | 2014 |
Citation: | José Manuel de Mascarenhas, Filipe Themudo Barata, Sofia Capelo, O Monte Alentejano na encruzilhada do tempo, VII Congresso Português de Sociologia - 40 anos de democracias: progressos, contradições e prospetivas, Universidade de Évora, Évora, Portugal, 14 a 16 de abril de 2014. |
Abstract: | O tradicional monte alentejano é um tipo de habitat constituído, pelo menos até finais dos anos 70, por estruturas arquitectónicas detentoras, em muitos casos, de um património vernácula inigualável.
Nos últimos 30-40 anos assistiu-se a uma dinâmica sócio-económica que, se por um lado levou a uma maior racionalização dos sistemas agrícolas, com a intensificação da mecanização, desenvolvimento das monoculturas, introdução de novas culturas, etc., foi, por outro lado, acompanhada por um despovoamento rural crescente e pela alteração radical das redes sociais locais, com a evidente quebra da coesão social, entre outros problemas.
Mas o que terá acontecido durante este período ao monte alentejano? Qual foi a trajectória de conversão para as novas funcionalidades? Estará o monte alentejano condenado a desaparecer ou a diluir-se noutra realidade? O que aconteceu aos seus valores patrimoniais?
Os autores pensando que esta problemática não tem sido encarada pelos órgãos políticos responsáveis com a devida competência, nem merecendo da sociedade a devida atenção, propõem-se realizar um estudo comparativo de situações actuais, correspondentes a zonas geográficas e a tipos de uso do solo distintos, no Alentejo Central.
Esta comparação será tanto mais enriquecedora quanto mais distintas forem as paisagens, pois só assim se perceberá se o problema atinge indiferenciadamente todo o território, ou se, pelo contrário, assume maior gravidade em algumas paisagens particulares.
Afinal, o risco, é que, com a necessidade de se produzir para um mercado global, acarretando a descaracterização de muitos sistemas agrícolas tradicionais, paisagens de elevado valor patrimonial, como o montado, a par de um património vernacular por vezes rico, fiquem cada vez mais expostas e degradadas.
Pretende-se, a partir deste olhar, tentar perceber os diferentes caminhos que têm conduzido o monte alentejano a alterações nem sempre evidentes e percepcionáveis. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/13212 |
Type: | article |
Appears in Collections: | CIDEHUS - Artigos em Livros de Actas/Proceedings PAO - Artigos em Livros de Actas/Proceedings
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