Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10174/11316

Title: Inteligência social: estudos de conceptualização e operacionalização do construto
Authors: Candeias, Adelinda Maria Araújo
Advisors: Almeida, Leandro da Silva
Keywords: Inteligência social
Abordagem psicométrica à inteligência social
Abordagens cognitivas à inteligência social
Abordagem psicométrica
Issue Date: 2001
Publisher: Universidade de Évora
Abstract: "Sem resumo feito pelo autor"; O trabalho que a seguir se apresenta relata os estudos desenvolvidos, nos últimos cinco anos, no âmbito da investigação sobre a conceptualização e operacionalização do construto de inteligência social. A escolha deste tema encontra fundamento num conjunto de mudanças culturais, sociais, políticas, educativas e científicas que exigem, hoje, um conhecimento mais aprofundado sobre o pensamento e o comportamento humano em situações sociais, em que se reclama por uma concepção ampla de inteligência, em que se integrem aspectos contextuais, experienciais e processuais (Almeida, 1986, 1998; Ceci & Liker, 1986; Gardner, 1983, 1999; Stemberg, 1985; 2000). Neste contexto, pensar e actuar socialmente, com eficácia, constitui um requisito fundamental para um desenvolvimento pessoal, social, vocacional realizado (Almeida, 1998; Gardner, 1999; Stemberg, 2000). Este tema, durante quase um século, reservado à curiosidade e interesse de investigadores e académicos, constitui hoje um foco de interesse e discussão públicos (Belke, 1995; Goleman, 1995; Herrnstein & Murray, 1994), o que nos coloca perante um conceito multifacetado, onde se integram aspectos emocionais, motivacionais, comportamentais e cognitivos (Ford, 1995; Kihlstrom & Cantor, 2000; Marlowe, 1986). Esta multiplicidade de características da definição do construto tem contribuído para a grande diversidade de significações que se instalou em tomo desta temática, que as próprias teorias psicológicas não conseguiram evitar, chegando mesmo a fomentá-la (Bar-On, 1996; Gerk-Cameiro, 1999). Para fazer face a este contexto, optámos por centrar o objectivo do nosso estudo na faceta cognitiva da inteligência social, aquela que, do nosso ponto de vista, tem constituído uma das facetas menos valorizadas e menos estudadas da questão, tal como justificaremos no corpo teórico deste trabalho. Nele procuraremos demonstrar que, depois de uma fase conceptual dominada por uma preocupação em definir a inteligência social, em função de critérios exclusivamente psicométricos, ou estruturais, ou comportamentais, ou funcionais; a década de oitenta ficou marcada pela emergência de perspectivas que procuram integrar diferentes categorias na delimitação conceptual da inteligência social e identificar as diferentes facetas do construto. Os diferentes níveis de análise permitem a explicação da inteligência social na confluência de variáveis biológicas, psicológicas e contextuais (Barres & Stemberg, 1989; Jones & Day, 1997; Legree, 1995; Taylor & Cadet, 1990). De certa forma, este movimento, no sentido de integrar diferentes perspectivas de análise no estudo da complexidade da inteligência social, acompanha as mais recentes tendências da investigação sobre inteligência, emoção, personalidade. A diversidade aparece aqui como um indicador de aprofundamento de diferentes níveis de conceptualização e de complementariedade entre perspectivas. Os modelos centrados no estudo dos processo de construção, mediação e aplicação de conhecimentos permitem-nos redimensionar a importância dos conteúdos, da experiência e do contexto na formulação teórica sobre a inteligência e o comportamento sociais e nas opções de testing delineadas para avaliar estes construtor. É a própria concepção de teste de avaliação de inteligência que é reequacionada, procurando integrar, de forma complementar, os objectivos centrados na competência e na performance (McClelland, 1973; Sternberg, 1998 a,b), abrindo novas potencialidades e, simultaneamente, novos desafios ao nível da investigação e do planeamento dos instrumentos de avaliação. A opção por este tema, justifica-se, também, pelo interesse, que tem caracterizado o nosso percurso profissional, de focalizar a compreensão da complexidade que se estabelece entre pensamento e atitudes no desenvolvimento global dos jovens (Candeias, 1995; 1997). Esta investigação veio, pois, potencializar o aprofundamento do conhecimento sobre o pensamento e a inteligência social dos jovens e as suas interacções com o comportamento, a competência social e a inteligência académica; e o desenvolvimento de um instrumento de avaliação que operacionalize tal temática. Esta opção será justificada na parte empírica. O objectivo principal desta tese prende-se, assim, com a conceptualização e operacionalização avaliativa do construto de inteligência social – faceta, cognitiva –procurando demonstrara sua independência face a conceitos próximos, como o de inteligência social comportamental, também designada competência social, e face à inteligência académica. Procuraremos, ainda, exploraras dimensões que constituem a faceta cognitiva da inteligência social. Para fazer face a este objectivo, este trabalho integra duas áreas principais: a parte teórica onde apresentamos as principais abordagens conceptuais e avaliativas da inteligência social – focando a faceta cognitiva – e a parte empírica onde serão apresentados os estudos conducentes à testagem das hipóteses de investigação que justificam esta tese. Na primeira parte, os modelos serão apresentados em função dos pressupostos básicos que fundamentam e dos critérios a que recorrem para definir e avaliar o construto de inteligência social. Os primeiros dois capítulos incidem sobre os estudos teóricos e os capitules terceiro e quarto centram-se nas abordagens à avaliação do conceito.
URI: http://hdl.handle.net/10174/11316
Type: doctoralThesis
Appears in Collections:BIB - Formação Avançada - Teses de Doutoramento

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