Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10174/11242

Title: As Crónicas de Carlingford e a autobiografia de Margaret Oliphant: contributo para um estudo da comunidade conhecível
Authors: Silva, Ana Clara de Sousa Birrento Matos
Advisors: Pina, Álvaro
Furtado, Filipe
Keywords: As crónicas de carlingford
Autobiografia de Margaret Oliphant
Estudo da comunidade conhecível
Raymond Williams
Issue Date: 2002
Publisher: Universidade de Évora
Abstract: "Sem resumo feito pelo autor"; - `A maior parte dos romances são, de alguma forma, comunidades conhecíveis' escreveu Raymond Williams em 1970. Foi esta proposição, lida já há alguns anos, que me levou a investigar o significado de uma expressão que se me afigurava complexa e que se constituiu como o princípio da presente dissertação: a procura dos modos como Margaret Oliphant, quer na Autobiografia, quer nas Crónicas de Carlinoord, tornou conhecíveis pessoas e sociedades, em termos de códigos morais e sociais mutuamente aplicáveis, construindo uma comunidade ficcional conhecível baseada em questões de relacionamento, de conhecimento do eu e dos outros e do eu com os outros. A perplexidade da compreensão (Inglis 1993) foi o ponto de partida para a busca de um modo de pensar e de uma forma de expressão pessoal e crítica, numa luta entre a continuidade, a semelhança e a reprodução de um estudo meramente literário, artístico e estético e o encetar de um percurso de ruptura e de diferença nos modos como nesta dissertação se abordam as questões de literatura e de cultura. Nela os textos literários e as suas texturas narrativas e ficcionais entendem-se como a própria matéria da vida, optando-se por não estudar os romances só pelo seu valor estético e literário intrínseco, mas como formas de cultura, pois, à semelhança do que Raymond Williams fez em grande parte da sua obra,' a literatura é a base primordial para qualquer análise cultural, nela estão contidos todos os modos de uma sociedade particular, num momento particular. / But while society is lived, while it is being lived, the novel, these novels, are in the nerves, the bloodstream, the living fibres of its experience. In any living society this miracle is enacted (...)a unique life, in a place and time, speaks from its own uniqueness; and yet speaks a common experience; speaks in a work in language, in a common language, that m its shaping becomes its own but still common, still connects with others. Much ordinary social experience is of course directly reflected, represented, in what is indeed an ideology, what can be called a superstructure. But in any society at all like our own, and especially in this one this last hundred and fifty years, there's a vital area of social experience - social experience - that doesn't get incorporated that's neglected, ignored, certainly at times repressed; that even when it's taken up, to be processed or to function as an official consciousness, is resistant, lively, still goes its own wav, and eventually steps in its shadow – steps, I mean, in such a way that we can see which is shadow and which is substance. It is from this vital area, from this structure of feeling that is lived and experienced but not yet quite arranged as institutions and ideas, from this common and inalienable life that 1 think all art is made. And especially, these novels, these connecting novels, which come through to where we are just because all that life, that unacknowledged life now so movingly shaped and told, is our own direct and specific and still challenging inheritance. (Raymond Williams 1970)
URI: http://hdl.handle.net/10174/11242
Type: doctoralThesis
Appears in Collections:BIB - Formação Avançada - Teses de Doutoramento

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