DSpace Collection:
http://hdl.handle.net/10174/179
2024-03-29T14:40:13ZComo promover o bem-estar ocupacional através do design do trabalho
http://hdl.handle.net/10174/35938
Title: Como promover o bem-estar ocupacional através do design do trabalho
Authors: Viseu, João
Abstract: Não solicitado ao autor.2023-09-30T23:00:00ZEscolas, Complexidade e Investigação: Os Desafios Latentes
http://hdl.handle.net/10174/35255
Title: Escolas, Complexidade e Investigação: Os Desafios Latentes
Authors: Silva, Nuno; Dinis, Sónia
Abstract: O campo da educação tem vindo a ser caracterizado pela sua natureza complexa. Contudo, têm estado em falta reflexões que esclareçam o significado da complexidade; e os desafios que emergem da dialética complexidade-educação mantêm-se latentes, o que pode estar a contribuir para que o significado da expressão seja neutro e afastado da ciência. Portanto, o que queremos dizer quando, na educação, falamos de complexidade? Assim, nosso objetivo é contribuir para que a complexidade adquira um significado científico e partilhado nas Ciências da Educação e debater os seus impactos na investigação e intervenção educativa, através de um ensaio reflexivo. Começamos por propor que a expressão deve ter um entendimento polissémico, significando (a) a interação espontânea entre agentes simultaneamente livres, autónomos e interessados, (b) que resulta em incertezas e na emergência de adaptações. Para reflexão sobre os impactos que tal conceito tem na educação, tomamos os contrastes entre os sistemas simples e complexos. Quanto à sua natureza, os ambientes simples estão sujeitos a relações lineares e de causa-efeito; os ambientes complexos estão preenchidos de agentes livres e autónomos, cujas interações fazem emergir surpresas – traduzindo o caráter não linear do sistema. Em consequência, enquanto nos ambientes simples é possível fazer previsões seguras sobre o futuro a partir do conhecimento anterior e, consequentemente, reduzir o sistema a modelos fatoriais, nos sistemas complexos o conhecimento é sempre provisório e o sistema não pode ser captado por modelos redutores da realidade, uma vez que a exclusão de qualquer um dos seus agentes poderia significar a exclusão do fator que explicaria as evoluções. Metodologicamente, enquanto nos ambientes simples, podem ser implementadas atividades por planeamento, replicação de boas práticas e experimentação de fundamento linear, nos sistemas complexos procura-se compreender o que atrai os agentes e gerir as condições em que estes interagem, para que delas emerjam inovações. Nesse caso, a intervenção e a investigação sobre ambientes complexos, como as escolas, deve assentar na disposição do sistema; em experiências safe to fail; e na identificação dos pontos de atração. Assim, as Ciências da Educação estão desafiadas a renovar metodologias para que sejam coerentes com o caráter complexo, incerto e surpreendente da educação.2020-01-01T00:00:00ZO Caso dos Quadros de valor e Excelência: Autonomia Para Decidir Igual!
http://hdl.handle.net/10174/35228
Title: O Caso dos Quadros de valor e Excelência: Autonomia Para Decidir Igual!
Authors: Silva, Nuno; Dinis, Sónia
Abstract: As escolas dispõem de espaços de autonomia para tomar decisões que melhor respondam às necessidades locais e promovam a aprendizagem. Tomamos como rumo que a administração educacional autónoma será aquela em que transpareçam diferenças nas
decisões, devido à diversidade das escolas; e que as políticas educativas de autonomização
serão as que dispõem os meios para que as escolas assumam as suas circunstâncias.
Os Quadros de Valor e Excelência são uma janela privilegiada para os processos de
autonomia, na medida em que as escolas estão obrigadas a reconhecer o mérito e a excelência, mas não estão obrigadas à implementação dos Quadros, o que oferece espaço para escolhas contextualizadas e livres. Assim, investigamos este caso, numa perspetiva interpretativa e de abordagem mista, com os objetivos de conhecer como é que o reconhecimento do valor e do mérito é posto em prática, quais são os objetivos que lhes estão na base, e que critérios habilitam ou excluem os alunos. Tal conhecimento facilita o debate sobre a autonomia das escolas, a recontextualização local das políticas educativas e as induções que estão a operar. O processo teve por referência o ano letivo de 2018-2019 e constou na análise de conteúdo dos documentos que estruturam as escolas (regulamento interno, regulamento
específico dos QVE e projeto educativo) e que as regulam externamente (relatório de
avaliação externa). A amostragem (n=43) foi constituída por um processo aleatório
probabilístico e estratificado, com base nas regiões administrativas. Os dados apontam para a homogeneidade das soluções (98% das escolas implementam QVE), indução externa (os
relatórios de avaliação externa valorizam os QVE como fonte de reconhecimento social),
alinhamento com os objetivos legislativos (75% das escolas adotam, para os QVE, os
objetivos da legislação), orientação para o produto (nos projetos educativos os QVE
destinam-se a elevar resultados) e desencontro com preocupações de equidade social (a habilitação dos alunos aos QVE socorre-se de critérios com sensibilidade socioeconómica e excluí alunos que não apresentem percursos imaculados).
Como conclusão, os dados sugerem que os QVE não traduzem a emergência de autonomias educativas locais, dada a vinculação evidente ao texto legislativo e a valores de
meritocracia. São apresentadas sugestões orientadas para a regulação das políticas
educativas.2020-01-01T00:00:00ZPráticas Avaliativas de Professores que Ensinam Matemática para Alunos Surdos
http://hdl.handle.net/10174/33470
Title: Práticas Avaliativas de Professores que Ensinam Matemática para Alunos Surdos
Authors: Queiroz, Marcia; Borralho, António; Matos, Mônica
Abstract: Esse artigo compartilha parte da pesquisa doutoral que vem analisando as práticas avaliativas
desenvolvidas por professoras que ensinam Matemática para alunos surdos nos anos iniciais do Ensino
Fundamental. Esse objetivo foi orientado pelo questionamento: Em que termos as professoras que
ensinam matemática para alunos surdos nos anos iniciais do Ensino Fundamental em uma escola
especializada desenvolvem práticas avaliativas? Os conceitos estruturantes da tese são Avaliação para
aprendizagem matemática; Práticas avaliativas de professores que ensinam matemática; Educação
Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, Formação de professores que ensinam matemática;
Formação continuada de professores e Ensino Remoto Emergencial. Para esse evento apresentamos
um dos conceitos estruturantes da pesquisa, a metodologia adotada e um recorte da análise da
pesquisa. Esperamos que o compartilhamento desta pesquisa aprofunde e incentive o estudo na área
das práticas avaliativas em sala de aula contribuindo para a integração entre o ensino, a avaliação e a
aprendizagem2022-01-01T00:00:00Z